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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Destaques do I Workshop de Alergia a Medicamentos em Crianças

Highlights from the I Workshop on Drug Allergy in Children

Mara Morelo Rocha Felix1,7; Luis Felipe Chiaverini Ensina2; Gladys Reis e Silva de Queiroz3,7; Maria Inês Perelló4; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos5; Carolina Sanchez Aranda6

Braz J Allergy Immunol. 2015;3(6):233-240

Resumo PDF Português

Em novembro de 2015 foi realizado o I Workshop de Alergia a Medicamentos em Crianças no Brasil. Este encontro científico foi organizado pelo Grupo de Assessoria em Alergia a Medicamentos da Associaçao Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), com o objetivo de discutir os aspectos mais relevantes e peculiares das reaçoes de hipersensibilidade a medicamentos (RHM) em crianças. A hipersensibilidade a drogas em crianças é pouco conhecida. Muitos algoritmos utilizados em adultos sao replicados em crianças, sem pesquisas específicas nesta faixa etária. As crianças com suspeita de RHM devem ser avaliadas através da história clínica que irá orientar quanto à necessidade da realizaçao de exames complementares (testes in vivo e in vitro). As infecçoes podem atuar como cofatores ou como diagnósticos diferenciais. Existem protocolos desenvolvidos especificamente para essa faixa etária. Um exemplo é a investigaçao dos exantemas benignos nao imediatos associados ao uso de beta-lactâmicos (BLs). Nesses casos, o teste de provocaçao oral (TPO) é uma ferramenta fundamental para o diagnóstico. Na hipersensibilidade aos anti-inflamatórios nao esteroidais (AINEs), o TPO também pode auxiliar no diagnóstico e na busca de uma alternativa segura. A abordagem dos pacientes com reaçoes vacinais constitui outra importante área da alergia pediátrica. Nesses casos, o conhecimento da relaçao risco vs. benefício pode evitar exclusoes desnecessárias. O presente artigo foi elaborado a partir das discussoes ocorridas durante o Workshop. Seu objetivo é apresentar os principais pontos ressaltados nas aulas e fazer algumas recomendaçoes relacionadas à hipersensibilidade a medicamentos na faixa etária pediátrica.

Descritores: Hipersensibilidade a drogas, diagnóstico, criança.

Esofagite eosinofílica: um conceito em evolução?

Eosinophilic esophagitis: an evolving concept?

Fernanda Marcelino da Silva Veiga; Ana Paula Beltran Moschione Castro; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos; Mayra de Barros Dorna; Antonio Carlos Pastorino

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(4):363-372

Resumo PDF Português

O objetivo deste artigo é revisar a literatura dos últimos 10 anos sobre esofagite eosinofílica (EoE) e descrever os conceitos atuais da doença em seus aspectos de definiçao, fisiopatologia, fatores de risco, quadro clínico, diagnóstico e tratamento. Foram pesquisados artigos na base de dados do PubMed, do Bireme/ LILACS e do SciELO, nos últimos 10 anos. Os critérios para a inclusao dos artigos foram: (a) publicaçao nos últimos 10 anos, (b) artigos originais, (c) apenas humanos, (d) artigos de revisao, (e) diretrizes. Os critérios de exclusao foram: (a) artigos que nao continham como tema principal a EoE, (b) artigos repetidos, (c) descriçao de casos, (d) artigos com abordagem muito específicas para tratamento e diagnóstico. Foi realizada leitura dos resumos por dois pesquisadores, e posterior seleçao dos artigos completos para a leitura. Foram acrescentados estudos que aprofundavam aspectos cruciais da revisao, sendo incluídos, ao todo, 3 consensos, 35 estudos e 3 artigos de revisao, que constituíram o total de artigos analisados. A conclusao é de que a EoE é uma doença crônica, cujos aspectos clínicos sao fundamentais para a suspeita diagnóstica, mas requer a associaçao de achados endoscópicos e histológicos para sua confirmaçao. Na última década, houve modificaçoes significativas nos critérios diagnósticos e algumas novas recomendaçoes no tratamento, mas que necessitam uma observaçao em longo prazo.

Descritores: Esofagite eosinofílica, diagnóstico, patologia, tratamento farmacológico.

Segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente alérgicos à proteína do ovo

Safety of yellow fever vaccine in egg allergic patients

Clarissa Morais Busatto Gerhardt; Gislane de Sousa Juliao Feitosa; Bruna Pultrini Aquilante; Mayra de Barros Dorna; Cristiane de Jesus Nunes dos Santos; Antonio Carlos Pastorino; Ana Paula Beltran Moschione Castro

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):143-150

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A vacina de febre amarela, recomendada em áreas endêmicas, é contraindicada em alérgicos à proteína do ovo (APO) por ser cultivada em ovos de galinha embrionados.
OBJETIVO: O objetivo do estudo foi mostrar a segurança da vacina de febre amarela em pacientes comprovadamente APO.
MÉTODO: Foi realizado estudo prospectivo em hospital quaternário, no período de janeiro a outubro de 2018. Foram incluídos pacientes com APO confirmada por teste de provocação oral (TPO), reação anafilática à proteína do ovo nos últimos 6 meses, ou reação de APO nos últimos 2 meses associada à IgE específica positiva. Todos foram submetidos ao teste de puntura com a vacina na apresentação pura. Se negativo, realizado teste intradérmico (ID) com a vacina na diluição de 1:100. Se ID negativo, vacina aplicada em dose plena. Se teste de puntura ou ID positivo, vacina aplicada fracionada segundo protocolo de dessensibilização.
RESULTADOS: Dos 78 pacientes com história presumida de APO, confirmou-se o diagnóstico em 43 (30M:13F, mediana idade 2,7 a): 30 por TPO, 7 com anafilaxia em menos de 6 meses da vacina, e 6 com reação imediata após ingestão do ovo há menos de 2 meses e IgE específica positiva. Durante o TPO, 12 apresentaram anafilaxia, e os demais (18) apresentaram urticária e/ou angioedema ou vômitos. Todos os testes de puntura (43) foram negativos. ID foi negativo em 37 pacientes, que receberam a dose plena da vacina, sem reações. Apenas 6 apresentaram ID positivo e necessitaram dessensibilização para vacina. Metade desses pacientes (3/6) apresentou reações de hipersensibilidade leves e foi tratada com anti-H1 e/ou corticoide oral. O ID positivo foi significativamente relacionado à reação à vacina (p = 0,0016).
CONCLUSÃO: Concluiuse ser possível vacinar alérgicos a ovo, com um protocolo seguro, mesmo em paciente comprovadamente anafilático. É necessária uma unidade especializada para sua realização, com capacidade de controlar possíveis situações de risco.

Descritores: Vacina contra febre amarela, hipersensibilidade a ovo, anafilaxia, dessensibilização imunológica.

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